Dunkirk: a guerra que voltou do passado

Evacuação de Dunkirk, Operação Dynamo ou o Milagre de Dunkirk. Vários são os nomes dados à batalha, que aconteceu em 1940, durante a Segunda Guerra Mundial, e que agora salta para as sala de cinema.

Eram mais de 300 mil os soldados que foram cercados pelo exército nazi, em plena praia, de costas para o mar, com uma fuga impossível de calcular. Foi pelo mar que foram resgatados, mas foi pelo ar que os ataques chegaram. E foi na terra que o desespero tomou conta dos soldados que temiam pela própria vida durante nove intermináveis dias.

É esta a história de “Dunkirk”. O lado verídico de um filme que chega aos cinemas pelas mãos de um dos mais aplaudidos realizadores do mundo – Christopher Nolan – e com um elenco de renome, que fazem com que seja apontado como um dos filmes do ano.

 

A história é contada a partir de três pontos de vista diferentes. Na perspetiva dos pilotos, é Tom Hardy que assume a liderança, da infantaria na praia é Fionn Whitehead juntamente com Harry Styles – sim, o ex One Direction, e pela marinha são os atores Mark Rylance e Cillian Murphy que assumem o relato.

O realizador, responsável por sucessos como a trilogia “Batman”, “A Origem” e “Interstellar”, foi beber inspiração ao cinema mudo, tendo optado por fazer um filme de parcas falas. Mas de grandiosos cenários: a Warner Bros comprou um antigo navio militar da marinha francesa e um avião alemão da Segunda Guerra Mundial – que o realizador fez explodir durante as gravações. A crítica tem aplaudido de forma unânime este filme, que já está apontado como favorito para a corrida aos Óscares. Precisa de mais razões para ver “Dunkirk”?

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